Um juiz está saindo do motel quando cruza com o carro de um colega de toga.
Ambos então percebem que cada um estava com a esposa do outro no banco do passageiro.
Passada a surpresa, um deles, respeitosamente, dirige-se ao outro com o seguinte pedido:
– Nobre colega, julgo que o correto seria que a minha esposa viesse para o meu carro, e que a sua mulher voltasse no carro de Vossa Excelência.
O outro, então, responde solenemente:
– Concordo plenamente, nobre colega, que isso seria o correto. No entanto, não seria justo, considerando que vocês estão saindo e nós estamos entrando.
Banho no lago
Uma jovem muito bonita caminhava por uma trilha no bosque quando encontrou um lago. Bastante cansada, resolveu beber água para se refrescar um pouco.
Mas o calor estava muito grande e a moça não resistiu à vontade de tomar um banho. Como não trouxera biquíni, conferiu se não havia alguém por perto e tirou toda a roupa antes de mergulhar.
Assim que caiu na água, apareceu um guarda que estava escondido atrás de uma árvore:
– Senhorita, vou ter que multá-la, porque é proibido nadar neste lago.
Completamente embaraçada, a mulher deu um grito assustado, cobriu-se como pôde, correu para a margem e recolheu suas peças de roupa. Depois de se esconder por trás de uma moita, é que recuperou a fala para reclamar com o guarda:
– Moço, você está maluco? Por que o senhor não me avisou antes de eu tirar a roupa?
– Bem… é que não existe nenhuma lei proibindo tirar a roupa na margem do lago.
Redução da pena
Dois colegas conversam:
– Quebrei um espelho hoje.
– Puxa, são sete anos de azar!
– Seriam, mas já falei com meu advogado e ele disse que consegue reduzir para quatro.
Acusado de um crime monstruoso em que todas as provas lhe eram desfavoráveis e já condenado em primeira instância, o preso propôs ao seu advogado um bônus nos honorários, proporcional à redução da pena:
– Se você conseguir reduzir minha condenação em um terço, pagarei 50% a mais do que foi ajustado. Se reduzir à metade, pagarei o dobro. E se reduzir em dois terços, pagarei duas vezes e meia.
Assim que acaba o julgamento pelo tribunal, o advogado chega exultante para anunciar:
– Tenho ótimas notícias! Consegui reduzir sua pena em dois terços. Tivemos muita sorte: os desembargadores queriam absolvê-lo!
Um condenado à morte aguarda ansioso pela visita de seu advogado, que foi tentar o último recurso na Suprema Corte. O prisioneiro enche-se de esperança quando vê seu advogado chegar com um semblante satisfeito e anunciar:
– Tenho boas notícias!
– Quer dizer que não vou mais para a cadeira elétrica?
– Infelizmente não foi possível substituir a pena, mas consegui diminuí-la pela metade… Em vez de ser executado com um choque de 6.000 volts, serão apenas 3.000 volts!
Discriminação na penitenciária
Um advogado criminalista estava enfrentando um problema profissional. Em virtude de sucessivas derrotas na defesa de seus patrocinados, adquirira péssima fama e passou a ser discriminado pelos colegas.
Certo dia, chegou à penitenciária para visitar um de seus clientes. Tratava-se de um rapaz que realmente era inocente, mas a defesa promovida pelo causídico fora tão deficiente que o homem acabou sendo injustamente condenado.
Ao chegar ao local, o advogado percebeu que os funcionários próximos o olhavam de forma diferente, como se a sua presença fosse inoportuna. Ao chegar à portaria principal, foi barrado e não pôde entrar. Indignado, passou a clamar por suas prerrogativas:
– Isso é um absurdo! Exijo respeito! Sou um advogado e tenho direito a entrar para conversar com meu constituinte! Não conhece o Estatuto da Advocacia?
– Calma, doutor. O senhor pode entrar, mas não por esta portaria. É que nossos fornecedores têm acesso pela porta dos fundos.
Argumento machista
Numa audiência na Vara de Família, uma mãe se esforça para garantir o direito à guarda da filhinha:
– Excelência, eu é quem devo ficar com a criança. Afinal, ela foi gerada dentro de meu ventre, fui eu quem a carreguei durante nove meses… É muito injusto que ela seja retirada de mim!
Dada a palavra ao marido, este dá um sorrisinho e diz:
– Doutor, vou fazer apenas uma pergunta. Quando eu coloco uma moeda numa máquina de vender refrigerantes, a latinha que sai é minha ou da máquina?